A etapa começou com treinos livres na quinta-feira, 24 de novembro, em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul.
Os desafios surgiram logo no primeiro dia: foram problemas com vazamentos no sistema de arrefecimento e falhas no asfalto da pista, que teve que ser encurtada por questões de segurança.
Na sexta-feira (25), a agenda também foi alterada. Todos os treinos encerraram mais cedo e a BTZ continuou com os diagnósticos in loco.
Entretanto, a pista se tornou um obstáculo logístico para a própria direção de prova.
Por conta das altas temperaturas, a classificação foi adiada para o o anoitecer, evitando um desgaste maior no solo.
Com o pôr do sol e o clima mais ameno, o asfalto tendia a se degradar menos.
A classificação do nosso P1 foi a segunda posição, considerada positiva pela equipe na comparação com a ultima etapa em Santa Cruz do Sul, uma vez que embora a posição tenha sido a mesma, tivemos uma redução expressiva no gap para o pole position.
Porém, ao término da segunda classificação, durante a comemoração, o piloto Gaetano Di Mauro informou que havia um problema no radiador – o comunicado não seria tão dramático não fosse o prazo: como a corrida da manhã de sábado (dia da prova) foi antecipada pela direção devido às consequências da temperatura do ambiente, começava outra corrida – dessa vez, contra o tempo para deixar o carro pronto para a próxima etapa.
No dia seguinte, o dia da prova (26), a etapa foi antecipada para às 7h da manhã.
Depois de grande esforço do time durante a madrugada, iniciamos a corrida na 3ª posição, chegando a ocupar a 2ª posição. Só que o problema de arrefecimento persistia.
Na vigésima quarta volta, foi preciso decidir. E a equipe BTZ não titubeou: abortamos a corrida, priorizando a etapa seguinte que acontecerá daqui duas semanas.